sábado, 3 de setembro de 2011

Eu estava comendo café e bebendo pão, olhando da janela,com olhar vagamente feminino, quando de boca cheia, sujando a blusa de farelo de trigo do pão,comecei a repetir meu nome (que é tão meu) As outras Anas Ritas deveriam me pedir desculpas por usarem meu nome.O caso é que quando vc repete muitas vezes uma palavra ela toma outros sentidos.
Formei duas frases. Uma com meu nome mais virgula e interrogação.
Meu nome lido de tras pra frente forma uma ordem ou pedido indelicado. E, na terceira opção meu nome forma um defeito ou falta de virtude.
Vê só que coisa....eu podia me chamar Maria, mas, justa e minusculamente sou ana rita.

1. Ana ri, ta?
2. Atira, ana!
3. A tirana.

Agora que você perdeu tempo com isso, peço perdão, engolindo, desta vez, nao um pão seco com manteiga rançosa, mas um pedaço de Poema das sete Faces do Drummond.

Mundo mundo, vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.

Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.

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